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2013 por alguns dos nossos integrantes!

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Liga toda

Ladies no Brasileirão 2013 – Foto: Fabrizio Dsc

Esse ano foi maravilhoso! E enquanto preparamos a retrospectiva de 2013, pedimos para alguns integrantes da liga falarem um pouco de como foi o ano pra liga na sua visão e também como foi fazer parte disso tudo.

Nat Folco

Nathalie Folco – Folcolicius (Presidente)

Nathalie Folco – Folcolicius (Presidente)

“As Ladies estão tendo um ano melhor do que o outro, e em 2013 não foi diferente: crescemos muito (contamos com cerca de 50 membros agora), participamos de uma competição internacional (o Latinoamericano) e aprendemos muito com o Brasileirão deste ano. Conseguimos montar um time sólido, com um estilo próprio de jogo, nossas freshies evoluem cada vez mais rápido e estamos começando uma estrutura bacana de juízes, NSOs e jogadores homens. Isso só me faz pensar que 2014 vai ser ainda mais INSANO pra tod@s nós!

Como atual presidente da liga, poder ser parte disso me dá um orgulho muito grande: todos nós trabalhamos muito pra isso, então olhar pra trás e ver que conseguimos fazer muito mais do que imaginávamos é incrível! Quero muito ver nossas freshies evoluindo mais ainda e botando medo nas veteranas, o time viajando bastante e os meninos jogando cada vez mais! E que em 2014 as Ladies tenham 100, 200, 300 membros! BORA CHAPULETAR ANO QUE VEM!!!”

Coach

Denis Araki – Coach D. Araque (Coach)

Denis Araki – Coach D. Araque (Coach)

“Falar que foi um ano de muitas conquistas para as Ladies seria um lugar-comum desmedido, se não fosse verdade. Após muita preparação, nossa primeira temporada contou com jogos nacionais e internacionais, que nos colocaram no track com muitas ligas e fizeram nosso time melhorar muito, só confirmando o talento de nossas atletas. O crescimento de integrantes também foi surpreendente, com uma safra muito promissora de fresh meats, que estão arrebentando. Só esses dois fatos já nos colocam em uma situação que traz muito otimismo para o ano vindouro, consolidando nosso trabalho e seriedade em levar o derby brasileiro para o próximo nível. Mas tanto esforço sem diversão seria um desperdício, e nossas festas e relacionamento com outras ligas estão aí para provar que também levamos a farra para outro patamar. Só podemos esperar de 2014 o melhor ano na história de nossa liga e do roller derby no Brasil. (Algo me diz que vou repetir a primeira frase desse texto ano que vem…)”

Luka

Luka Vasconcelos – Looka Bazooka (Co-capitã)

Luka Vasconcelos – Looka Bazooka (Co-capitã)

“2013 foi um ano de desafios. A liga cresceu muito e o time precisava se preparar pro seu primeiro campeonato internacional.

Fui escolhida como co-capitã do time e sabia que não podia decepcionar as meninas. Me dediquei ao máximo, exigi o máximo do time e, no meio de muitos erros e acertos, conseguimos evoluir bastante. Teve momentos que eu simplesmente queria jogar tudo pra cima. Acho que todas passamos por isso. Mas cada vez que uma jogadora me falava que estava animada, eu encontrava forças pra continuar. Eu sei que parece conversa de político, mas é verdade, todas as jogadoras do time me deram forças pra continuar. E quando eu digo todas, eu digo TODAS.

Ano que vem não vai ser mais fácil. Derby exige muita dedicação. Mas tenho certeza que as Ladies continuarão me matando de orgulho. Essa liga tem uma garra incrível, desde as velhacas, que sonhavam em um dia ter uma quadra pra treinar, até as freshies, que nos surpreendem a cada treino. E vamo’ que vamo’ que 2014 tá aí!”

Bá

Bá Lisboa – Barberry (Lady que veio de outra liga)

 

Bá Lisboa – Barberry (Lady que veio de outra liga)

“2013 foi uma verdadeira loucura na minha vida pessoal e no derby: metade do ano no Rio, a outra metade em Sampa. Tinha aquela dúvida cruel: como sobreviver sem as minhas Sugars? Não sei até hoje, só sei que sobrevivi e que foi uma enorme conquista estar com as Ladies!

Pegar o bonde Ladies of HellTown andando e “de patins” não é nada fácil, mas eu nunca me senti deslocada ou preterida por ter vindo de outra liga, muito pelo contrário, eu era uma Sugar e isso me tornava “irmã” delas. E apesar de Sugars e Ladies terem uma pegada diferente nos treinos, as duas ligas combinam muito na alegria e no companheirismo, então sobrou pra mim apenas a tarefa (e que tarefa!) de corresponder as expectativas e treinar pra valer. Não preciso nem dizer o quanto fiquei feliz de ter tido a oportunidade de entrar para o time All Star, né? E ainda disputei o título brasileiro e consegui evoluir o suficiente para permanecer no Team Brasil, mais uma vez. O que mais eu poderia querer? Um monte de outras conquistas em 2014, lógico!

Para a liga, 2013 foi um ano de muuuuito aprendizado, um momento para crescermos não só em quantidade, mas em experiência, de passarmos por cima das adversidades e superarmos nossas frustrações, JUNTAS. De uma coisa eu tenho certeza, 2014 só vai trazer alegrias pra mim, pras Ladies of HellTown e pro Roller Derby brasileiro, pois teremos ainda mais chances de mostrarmos quem somos e pra que viemos com os convites para torneios internacionais e a Copa do Mundo. Vai ser demais!

Ah, e fica uma dica pra quem nunca nos viu jogar e até mesmo pra quem já teve essa oportunidade: venha nos assistir sempre que puder, porque as Ladies nunca são as mesmas no track, nós somos sempre MUITO melhores!”

Nayra Schall

Nayra Schall – Schallkruth (Fresh Meat)

Nayra Schall – Schallkruth (Fresh Meat)

“Numa das minhas reflexões de fim de ano cheguei a conclusão de que 2013 foi o ano das boas escolhas. Uma delas, se não a melhor delas, foi ter começado a treinar Roller Derby com as Ladies of HellTown.

Já comentei aí pelas internets que Roller Derby me fez muito bem, mas com certeza, grande parte desse carinho pelo esporte se deve a liga maravilhosa que eu escolhi fazer parte.
Nas primeiras visitas tímidas ao treinos de sexta, sentada no cantinho da quadra, até o deslocamento de ar e o vento provocado pelas meninas dando voltas no track me impressionava. Quando, naquelas sextas tímidas, eu imaginaria que pouco mais de 7 meses depois, quem estaria dando voltas no track e fazendo ventar seria eu?

Nesses 7 meses me vi evoluindo, no Derby e na vida. As cruzadas ficavam mais fáceis, as passadas mais rápidas e as amizades mais estreitas. Essa liga é recheada de pessoas lindas, por fora, mas principalmente por dentro, que me fizeram aprender não só as regras mas o espírito do Roller Derby, de compreensão, inclusão e companheirismo, de autoconhecimento e evolução dentro dos seus limites.

Nos treinos me falavam “não se compare com as outras pessoas, compare como você está hoje com como você estava ontem”. Tem sabedoria maior que essa pra se aplicar na vida? Eu acho que não, e foram as Ladies que me ensinaram.

Hoje não consigo mais imaginar minha vida sem o Roller Derby e tudo o que ele me trouxe. Obrigadas Ladies pelo ano incrível que eu tive. Que venha 2014 com muito off skate (precisa, né?), muitos bouts, muitos scrimmages, muitas festas, muitas ladies e muito Roller Derby!”

Caiu um cisco aí no seu olho? Aqui também. :’)


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